No mês de fevereiro, com o agravamento provocado pelo encerramento dos ‘stands’ de automóveis, a descida do mercado português foi ainda superior (-59%) à verificada na União Europeia, que foi de -19,3%.
Comparativamente aos 27 países que constituem a União Europeia (UE), Portugal foi o país que teve a maior queda percentual (-47,1%) ao nível das vendas automóveis, no conjunto dos meses de janeiro e fevereiro de 2021. Baseada nesta informação, a Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP) pede ao governo que siga o exemplo europeu e “adote rapidamente medidas de estímulo” ao sector.
No mês de fevereiro, com o agravamento provocado pelo encerramento dos ‘stands’ de automóveis, a descida do mercado português foi ainda superior (-59%) à verificada na União Europeia, que foi de -19,3%. Já no ano de 2020, o mercado automóvel em Portugal teve a terceira maior queda percentual em toda a União Europeia.
Em comunciado, a ACAP refere que “é necessário que o Governo adote rapidamente medidas de estímulo à procura no nosso sector, como fizeram os outros países. O facto de os outros mercados, terem vindo a ter quedas sempre inferiores à nossa, resulta do facto de os governos desses países, terem avançado com programas de renovação do parque automóvel assim como com o aumento do incentivo à compra de veículos eletrificados”.
“Em Portugal, o Governo não só não tomou qualquer medida de estímulo à renovação do parque automóvel como, ainda, recentemente reduziu os incentivos para a compra de veículos elétricos e, no Orçamento para 2021 como é sabido, eliminou os benefícios fiscais para os veículos híbridos convencionais e restringiu o acesso aos benefícios para os híbridos plug-in”, sublinha a associação.
Fonte: O Jornal Económico